sábado, 26 de janeiro de 2008

3.3 – O Pathernon


Dos originais gregos que chegaram até nós, “as esculturas do Pathernon refletem a liberdade criadora como maneira mais digna de admiração”. O Pathernon foi iniciado em 450 a.C., vinte anos após o templo de Olímpia e, nesse espaço de tempo, os artistas já tinham resolvido muitos dos problemas de desenvoltura convenientes às representações. A não indicação do artista que fez a sua decoração e, como fora Fídias que fez a estátua de Atena do santuário, também a ele atribuiu-se as decorações.
No relevo mostrado, temos um friso que corriaa em toda parte superior interna do templo e representava o desfile anual na festa solene à deusa Atena. O relevo está seriamente danificado, apresentando quebras em sua superfície e a cor de seu fundo desapareceu.
Os gregos pintavam não só o fundo de seus relevos como também seus templos com cores contrastantes como, por exemplo o vermelho e o azul.
Conseguimos notar nesse relevo, apesar de estar danificado, que as figuras que mais se destacam são os cavalos. Seus ossos e músculos são mostrados sem que pareçam rígidos. Encontramos a mesma perfeição nas figuras humanas que se movimentam com liberdade e têm seus músculos em destaque e as poucas vestes aparentam transparência e leveza.
Todas as obras gregas desse período, que se inicia no ano 450 a.C. mostram que os artistas estão descobrindo a liberdade de criação e representam corpos em qualquer posição de movimento e expressão.

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