quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Parafraseando um Blogger que sigo: “A galinha do vizinho não é biodegradável”.




Eu tenho um casal de Yorkshire. Para quem não sabe, essa raça é muito peludinha, muito bonitinha, mas foi criada para caçar ratos em castelos na Escócia – se não me engano e me corrijam se estiver errada.
O fato é que uma raça de cães que caçam animais pequenos.
Meu vizinho resolveu criar galinhas ao lado de minha casa e, como está sempre ausente, as enfadonhas criaturas vivem comendo as plantas de meu jardim.
Eu tenho, como disse, um casal de cachorrinhos, criados dentro de casa como verdadeiros membros da família.
Para que eles não saiam, tenho pequenos pedaços de treliças que eles não pulam por respeito às ordens, pois poderiam perfeitamente pulá-las e ficarem no quintal.
Hoje, uma galinha faminta começou a desafiar meu cãozinho, chegando cada hora mais perto da minha porta da cozinha.
O Juca olhava para mim e dava uns ganidos do tipo: “- Deixa eu pegar! Deixa!”
E eu tentava conformá-lo dizendo que era assim mesmo que não dava para fazer nada.
Quando finalmente a “bicha” chegou perto da porta só vi um cachorrinho saindo desembestado em cima da magricela!
Por mais que eu gritasse a única resposta que tinha era pena voando para tudo que era lado.
Gritei para meu filho, mas, dada a distância em que se encontravam, pouco deu para fazer: Uma acabou morta e outra com um buraco na pele que dava para ver de longe!
Como “bicheira” é coisa que se dá aos montes na região, amanhã esta outra penosa estará condenada.
As galinhas que se danem!
Minha única e exclusiva preocupação era meu cachorrinho, pois se ele se machucasse eu matava um aqui dentro!
Mas, dada a fatalidade, amanhã terei que providenciar o devido enterro à penosa morta, pois ter urubus voando por sobre o seu terreno não é lá coisa muito agradável.
Essa é a quarta galinha que enterro esse mês.
Ontem o galo do vizinho da frente resolveu entrar pelo meu portão que estava aberto e invadir o galinheiro do outro. Não deu outra: O galo do outro galinheiro partiu para cima dele com extrema violência matando-o em minutos!
Depois que o “bicho” estava morto os perus resolveram destroçá-lo!
Depois dizem que a natureza é linda!
Linda em que?
Está certo que tinha raiva do “bicho”, pois ele dava sempre um jeito de se espremer e entrar na minha casa e cantar às 04h00min da manhã, mas vê-lo destroçado foi, sem dúvida um cena dantesta.    
Lembrou-me até da história do traficante que foi amarrado na traseira de um carro e arrastado na estrada para servir de exemplos aos outros!
Eu sei que, no final do dia de hoje ainda sobraram 3 galinhas em meu quintal e um medo enorme de algum dia voltar a abrir a porta da cozinha.
E, como o galo da vizinha não é biodegradável, ainda terei algumas covas para providenciar.

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