sexta-feira, 10 de junho de 2011

Bombeiros conseguem Habeas Corpus





Os 439 bombeiros presos no último sábado (4) por invadir o Quartel Central da corporação, no centro do Rio de Janeiro, há uma semana já podem ser soltos nesta sexta-feira (10). Um pedido de liberdade feito pelos deputados federais Alessandro Molon (PT-RJ), Protógenes Queiroz (PC do B-SP) e Doutor Aluizio (PV-RJ) foi aceito pelo desembargador Claudio Brandão de Oliveira, do Tribunal de Justiça do Rio, nesta manhã.
Os parlamentares foram para o quartel de Charitas, em Niterói, na região metropolitana do Rio, para comunicar a decisão aos militares presos e aos familiares deles.
Os bombeiros acampados na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), que prometiam só encerrar os protestos com a soltura de todos os colegas, ainda não haviam sido informados sobre a decisão até as 10h30 e evitaram comemorar.
Na decisão, Oliveira alega que "convencido de que a manutenção da prisão não mais se justifica, defiro a liminar requerida e concedo a liberdade provisória aos militares presos no episódio mencionado na petição inicial e que constam na relação..."
Os deputados fizeram o pedido ainda durante a madrugada, mas a decisão só foi concedida às 9h55.
A decisão acontece no mesmo dia em que a Defensoria Pública pretendia entrar com o segundo pedido de liberdade, já que o pedido de relaxamento de prisão foi negado na última quarta-feira (8) pela juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, da Auditoria da Justiça Militar.
Na decisão, a juíza havia considerado não haver qualquer irregularidade no auto de prisão em flagrante. De acordo com ela, “a custódia cautelar de todos os militares mostra-se imprescindível à garantia da ordem pública, por conveniência da instrução criminal e para a manutenção dos princípios da hierarquia e da disciplina militares, que se encontram flagrantemente ameaçados”.
Entenda o caso
Por volta das 20h da última sexta-feira (3), cerca de 2.000 bombeiros - muitos acompanhados de mulheres e crianças - ocuparam o Quartel Central da corporação, no centro do Rio de Janeiro. O protesto, que havia começado no início da tarde em frente à Alerj (Assembleia Legislativa), durou toda a madrugada.
A principal reivindicação da categoria é aumento salarial de R$ 950 para R$ 2.000 e vale-transporte. A causa já motivou dezenas de paralisações e manifestações desde o início de abril. Seis líderes dos movimentos chegaram a ser presos administrativamente em maio, mas foram liberados.

Fonte: http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/justica-solta-os-439-bombeiros-presos-em-niteroi-20110610.html


Entendam que essa foi uma decisão política, nada tem a ver com justiça, pois várias categorias do estado e até do restante do país já estavam apoiando a categoria.

2 comentários:

  1. E é confusão para todo lado. Aqui a greve dos professores foi considerada ilegal e segunda todos têm que voltar.
    Beijos querida e linda sexta feira!!
    Carla

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  2. Que bom saber deles em liberdade...
    Nem deveriam estar presos...beijos,chica

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